EMENTA
Teoria e prática do paisagismo urbano, tendo como principais abordagens as questões relacionadas à metodologia de projeto e á sustentabilidade urbana.
OBJETIVOS
- Aprofundar o conhecimento relativo à paisagem urbana.
- Disponibilizar métodos de estudo e trabalho relativos às atividades de planejar, criar e recriar paisagens.
- Ampliar a base conceitual acerca das questões ambientais relacionadas ao espaço urbano.
- Investigar conceitos.
- Exercitar metodologia de intervenção no espaço paisagístico urbano.
- Exercitar a crítica relacionada às intervenções urbanas contemporâneas.
CONTEÚDO MÍNIMO
Referenciais teóricos, fundamentos conceituais:
- Ecologia urbana
- Conceitos de arquitetura da paisagem
- Referencial histórico da paisagem urbana
- Teoria e metodologia da concepção da paisagem
Exercícios práticos:
- INVESTIGAÇÃO 1: A FORMA DA PAISAGEM URBANA
- ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DIFERENTES ESTRUTURAS PAISAGÍSTICAS
- INVESTIGAÇÃO 2: PAISAGEM LOCALIZADA NA ESCALA DO BAIRRO
- ANÁLISE DE PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA PAISAGEM URBANA
Procedimentos e etapas:
- Definição de tema para a investigação 1 por aluno: paisagem gótica (Ávila, Bairro Gótico), casual (Favela RJ, Myconos), pré-moderna (Londres, Berlim, Paris), moderna (Brasília, São Paulo), contemporânea (Dubai, Berlim)
- Apresentação dos resultados da investigação 1 em seminário em classe para socialização do conhecimento, estudo comparativo e crítica.
- Estudo dos elementos componentes da paisagem de bairros da cidade de Goiânia, elaborado individualmente.
- Estudo propositivo de criação de uma nova paisagem ou adequação da paisagem existente no bairro estudado.
METODOLOGIA
Aulas expositivas sobre teorias de construção da paisagem urbana
Trabalhos individuais de investigação urbana
Seminários temáticos
Estudos comparativos de diferentes estruturas paisagísticas urbanas
Investigação de resultados formais a partir de características culturais e sócio-econômicas
AVALIAÇÃO
Cálculo:
As avaliações obedecerão às determinações normativas da Universidade as quais são aplicadas da seguinte forma:
N1a = RESULTADO DA AVALIAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO 1
N1b = RESULTADO DE AVALIAÇÃO DO SEMINÁRIO
N1 = N1a (0,4) + N1b (0,6)
N2a = RESULTADO DA AVALIAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO 2
N2b = RESULTADO DE AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO 2
N2 = N2a (0,4) + N2b (0,6)
NF = N1(0,4) + N2(0,6)
Critério de avaliação:
A) – Respeito aos prazos determinados no cronograma da disciplina
B) – Qualidade formal da apresentação dos trabalhos solicitados
C) – Representação gráfica em observação às normas dos trabalhos solicitados
D) – Conteúdo dos dados dos textos apresentados
E) – Participação nas atividades propostas nas aulas
F) – Resultado final do trabalho apresentado. Forma e Conteúdo.
OBSERVAÇÕES
· PARA OBTER APROVAÇÃO O ALUNO DEVERÁ APRESENTAR NF ≥ 5,0 E FREQUÊNCIA MÍNIMA DE 75% DO TOTAL DE 80 HORAS/AULA E HORAS/ATIVIDADES PROGRAMADAS NO CRONOGRAMA DA DISCIPLINA PAISAGISMO 2 – SEMESTRE 2011-1.
· O REGISTRO DE FREQUÊNCIA É CONDICIONADO A PERMANÊNCIA DO ALUNO DENTRO DA SALA DE AULA E PARTICIPANDO EFETIVAMENTE DA ATIVIDADE PROGRAMADA PELO PROFESSOR. AS AULAS TÊM A DURAÇÃO DE 45 MIN, SENDO QUADRUPLAS.
· TODO TRABALHO DEVERÁ SER DEVIDAMENTE REFERENCIADO NA BIBLIOGRAFIA.
· TRABALHOS NÃO ORIENTADOS NÃO SERÃO ACEITOS.
· A LINGUA PORTUGUESA, ORAL E ESCRITA, É UMA CONDIÇÃO BÁSICA FUNDAMENTAL PARA O APRENDIZADO E A COMUNICAÇÃO DE TODO ALUNO BRASILEIRO, PORTANTO SERÁ EXIGIDA DE FORMA RIGOROSA.
· ESTÉTICA, ENTENDIDA NÃO COMO OBRA DE ARTE, MAS COMO PRINCÍPIO DE FORMATAÇÃO E ORGANIZAÇÃO, ELEMENTO FACILITADOR DA COMPREENÇÃO DO TRABALHO É CONDIÇÃO BÁSICA DE TODA APRESENTAÇÃO GRÁFICA, SEJA TEXTO OU DESENHO.
· O USO DE CELULARES É PROIBIDO NAS SALAS DE AULA.
· OS LAPTOPS SÃO PROÍBIDOS NAS AULAS EXPOSITIVAS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Christian Dalgas. Jardim dos beija-flores. São Paulo: Dalgas-Ecoltec, 1995.
HOUGH, Michael. Naturaleza e ciudad: planificacíon y processos ecológicos. Barcelona: Gili, 1998.
MAGALHÃES, Manuela R. A arquitectura paisagista: morfologia e complexidade. Lisboa: Estampa, 2001.
YEANG, Ken. Proyectar com La naturaleza: bases ecológicas para El proyecto arquitetônico. Barcelona: Gili, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BELENSIEFER, M.; WIECHETECK, M. Arborização de cidades . Curitiba: Institutos de Terras e Cartografia, 1985.
CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 1993. (Arquitectura & Urbanismo)
GREGOTTI, Vittorio; O território da arquitetura.
KALCHER, Sandra; SCHRÖDER, Thies (eds.) Contemporary german landscape architecture. Basel: Birkhäuser, 2005.
LAMAS, José Manuel R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian e Junta Nacional de Investigação Tecnológica, 2003.
LAURIE, Michel. Introdución a La arquitetura del paisage. Barcelona: Gili, 1982.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MACEDO, Silvio S.. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: FAU/USP, 1999.
SCHULZ-DORNBURG, Julia. Arte e arquitetura: novas afinidades. Barcelona: GG, 2002.